Odeio ser mal servida nos “tascos”

Odeio não ter tempo para vir almoçar a casa. Mas hoje, previamente, decidimos que não íamos ter essa disponibilidade, até porque esse período ia ser aproveitado para tratar de várias coisas. Assim foi – primeiro as coisas, a papelada, depois o almoço.
O que mais me irrita é pensar: e agora vamos comer onde?
É sempre o mesmo dilema. Vamos a um sítio, está apinhado. Decidimos ir tratar de mais duas coisas, regressamos e o cenário mantém-se ou está pior.
Vamos a um segundo “tasco” – até porque a gente queria apenas uma sopinha, coisa leve – mas nesse sítio já não serviam sopas.
Não estava fácil… e o tempo a passar.
Partimos rumo a um terceiro sítio… mas o trajecto é interrompido… avistamos alguém com quem não nos apetecia gastar tempo naquele momento. Mudamos de direcção… bem, ali perto, já não restavam muitas alternativas.
Acabámos numa pastelaria, daquelas que além de fazerem pastéis e pão também decidiram encher os bolsos e fazer pratos do dia!! Uma ladroagem!
Sem comentários.
Vemos a ementa… que bom… a sopa que tanto procurávamos, ali era em forma de caldo verde.
Depois de algum tempo à espera… lá veio a jovem… bem, são duas sopas para já.
Não sei se a sopa não vinha da mesma panela, o certo é que a minha estava quase fria e a do meu namorado escaldava.
Mas, para meter pirraça, começou por me dizer que a minha eram restos de outras pessoas. Não há direito… tirarem o apetite a quem estava faminta!
Claro que a comi. Não quis acreditar nessa suposição.
Comi, mas com algum desagrado. Eram mais batatas do que couves!! O chouriço era corrente.
A cozinheira não está aprovada!!!
Eu gosto é do caldo verde da minha mãe, com ou sem chouriço, sabe sempre bem.
E eu que tinha uma sopinha tão deliciosa cá em casa… e vou-me sujeitar a uma lavagem daquelas…